Quatro anos...
Enclausurando-me solitariamente em bibliotecas, confraternizando com meus conhecidos em busca de respostas
Tendo aula com acadêmicos que levam uma vida monástica em nome da Deusa
Aprendendo com gurus que conseguem flutuar sobre as mentiras e a falsidade
Levando uma vida boemia,
indo de botequim em botequim,
festa em festa,
para aprender, com os filhos de Dionísio,
o sentido da alegria e da simplicidade
E agora, finalmente,
quando consigo abrir meus olhos,
percebo as correntes que me prendem a esse mar de lama e dissimulação
No entanto,
por mais que eu me esforce,
não consigo me libertar,
não consigo abandonar o porto
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